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A constatação é do Ministério Público Estadual. As aulas para alunos da rede estadual e municipal de ensino são cada vez mais complicadas em Alagoas. Se por um lado faltam professores de Português, Matemática, Geografia, Química e demais disciplinas, não há também cadeiras suficientes para os alunos. E isso em pleno início do ano letivo no Estado que concentra um dos piores índices de analfabetos e fracasso escolar no Brasil.
O Ministério Público não tem estimativas, mas, em visita hoje à escola estadual Rosalvo Pereira, no Tabuleiro dos Martins, a promotora Cecília Carnaúba constatou que faltavam 500 carteiras. Há mil alunos na escola inspecionada hoje. "É o caos", resumiu.
Segundo a Secretaria Executiva de Educação e Esportes, 50.000 novas carteiras chegam hoje ao Estado para distribuição nas escolas. Há ainda, de acordo com a assessoria de comunicação da SEE, um convênio inédito no país, com o Mec, para a recuperação da rede pública. Técnicos do ministério vêm a Alagoas todas as sextas-feiras para orientar a equipe da secretaria e acompanhar a prestação de contas da verba encaminhada de Brasília a Alagoas.
Mas, de acordo com a promotora, há outros problemas: há escolas com os banheiros quebrados, sem portas, birôs funcionando como carteiras escolares e professores demais fora de sala de aula. Uma pesquisa do MP indica que o Paraná, com o melhor ensino público do País, segundo o Ministério da Educação, há 25,6 alunos para um professor; em Alagoas, de acordo com Carnaúba, os números não são ruins: 26 alunos para um professor. A diferença é que aqui está o pior ensino do Brasil, na avaliação do mesmo Mec. "Nao sei porque existem tantos professores fora de sala. Ainda não descobri isso", afirmou.
Hoje à tarde, às 15 horas, no Palácio República dos Palmares, a promotora vai falar sobre os problemas da rede estadual e cobrar do Governo uma resposta. "O que vemos é a falta de dignidade. Isso pode resultar em uma ação de improbidade administrativa contra o gestor", afirmou Carnaúba.
UM INFERNO AINDA INCOMODA MUITA GENTE
Moradores da rua Santos Ferraz, no bairro do Poço, agradecem à Prefeitura e a Casal pelos buracos espalhados no lugar. Eles completaram um ano e meio e para comemorar, a Algás mandou técnicos e brocas para fazer novas perfurações, em ritmo de barulho e desviando o trânsito. A Algás vai passar canos de gás natural na rua. Mas, vai deixar tudo como está. Ou seja: criar mais buracos.
Antes de serem mandados ao inferno, os moradores querem que as máquinas do Estado e da Prefeitura possa tapar os buracos.