Usuário Legado
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É o mínimo que se pode dizer da atitude tomada pelo governo estadual de permitir ou autorizar ou determinar a invasão para desocupação do prédio da Secretaria Estadual da Fazenda por parte do BOPE na madrugada desta quarta-feira.
Evidente que os excessos dos servidores em greve, quando ocorrem, também merecem críticas, mas não tem precedentes a inoportunidade da medida extrema adotada no caso, com a utilização da força, de violência e bombas de efeito moral.
O mais grave é que desta feita não foi quebrado um pacto apenas com os trabalhadores em greve, mas também com um outro Poder, o Legislativo, visto que o presidente da Assembléia, acompanhado de deputados, esteve com o governador Téo Vilela até tarde, agendando uma reunião com os líderes dos servidores públicos e presenciando a desocupação espontânea do prédio.
Pior de tudo foi ouvir o secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, logo cedo, pela rádio Gazeta, dizer que não sabia do ocorrido na Sefaz.
Sequer tiveram capacidade de avisar ao secretário, como aliás já havia acontecido com o secretário de Defesa Social, que foi pego também desconhecendo uma ocorrência policial comentada por jornais, rádios e televisão.
Assim, fica difícil para o governo se explicar.