Fica complicada a eleição para presidente da OAB

As eleições para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Alagoas, que acontecem em novembro, começou a complicar, depois de desencontros entre os próprios participantes da situação.
Inicialmente o nome do advogado Marcelo Brabo havia sido o escolhido pela administração da OAB, como o candidato de consenso. Alguns dias depois aconteceram algumas reações e outro nome surgiu como o da atual vice-presidente, Rachel Cabus.
Pelo outro lado, o advogado Welton Roberto, que inicialmente topava uma composição com o grupo de Marcelo Brabo, Omar Coelho, Rachel Cabus e da maioria dos Conselheiros Seccionais, recuou, sob a alegação de que seria necessária uma pesquisa de opinião entre os advogados alagoanos, para saber quem realmente seria o cabeça de chapa da situação.
Por sua vez, Thiago Bomfim, com apoio dos dissidentes da chapa da situação, também se lançou candidato, complicando ainda mais o quadro eleitoral. Agora, o presidente Omar Coelho diz que sua vice Rachel Cabus é candidata à sua sucessão, enquanto o conhecido e competente advogado Marcelo Brabo reúne sua tropa de choque para decidir se enfrenta todos os outros candidatos, ou se afasta da campanha eleitoral.
Até agora ninguém sabe o porquê dessa toda grande divergência, mas suspeita-se de que os ex-presidentes Romany Cansanção e Marcelo Teixeira, estariam do outro lado, também com o apoio do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, que, de longe, vê com bons olhos continuar conduzindo os destinos da OAB Alagoas.
O lamentável de tudo isso é que o sucesso da administração do presidente Omar Coelho pode ficarr em risco. Seu trabalho, fruto de um apoio decisivo do Conselho Seccional e de sua própria atuação, assim como do Conselho Federal, poderá ser interrompido por uma questão apenas de egoísmo. Tanto Omar Coelho como presidente e Marcelo Brabo que teve uma atuação destacada no Conselho Federal, são considerados dos melhores quadros da OAB em defesa intransigente do advogado alagoano. Separá-los talvez não seja a melhor solução. Unidos, talvez fosse o caminho mais curto para o sucesso da OAB que obteve conquistas até então nunca pensadas pelos advogados alagoanos, como a construção de sua sede e a defesa de uma advocacia forte.