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De novo o sistema prisional é destaque no noticiário, tanto pela morte de mais um agente penitenciário (prestador de serviço, frise-se) como pelo anunciado mutirão comandado pela Corregedoria Geral de Justiça para se encontrar soluções para os muito graves e muito antigos problemas encarados pelo sistema.
É preciso atacar em todos os flancos, desde a questão do privilégio concedido ao detento no uso do telefone (celular ou orelhão) até ao direito que o preso tem de ser liberado tão logo complete a pena a que foi condenado.
Nos dois casos, a coisa está completamente torta.
Por telefone, detentos continuam aplicando golpes em pessoas incautas ou interessadas em levar vantagem, trotes que anunciam seqüestros inexistentes e negociando drogas ou arquitetando novos delitos.
E a questão da revisão de penas por mais de uma vez foi debatida, mas nunca efetivamente combatida pela Justiça, abarrotada de processos e sentenças a expedir.
A situação só não é pior, por paradoxal que pareça, por causa da greve da Polícia Civil, que faz com que novos processos não sejam instruídos e encaminhados ao parecer dos juízes.
Em meio a tudo isto, faltam mais agentes policiais, mais juízes (o número é insuficiente e há os que chegam a atender quatro comarcas), mais defensores públicos, mais procuradores, mais agentes penitenciários, mais … mais… mais tudo.

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