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Luis Vilar

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O Fórum de Combate ao Crime Organizado (Focco) resolveu não mais esperar apenas a Justiça para retirar os deputados estaduais afastados do parlamento alagoano. Os integrantes do Fórum – o que inclui representantes do Ministério Público Estadual – buscam cutucar os partidos políticos para que estes apresentem pedidos de cassação à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.

Enquanto Fernando Toledo (PSDB) viaja, os manifestantes ocupam o prédio da Assembleia Legislativa e devem realizar uma sessão simbólica, elegendo “27 deputados populares” para votarem dois decretos prevendo a cassação e a redução do duodécimo. Estes possuem efeitos simbólicos.

A estratégia é agora cobrar das agremiações que “façam sua parte”. O partido que – teoricamente – mais tem força para isto é o PTB do senador Fernando Collor de Mello, já que – em consequência do chapão montado em 2006 – é quem mais atualmente possui suplentes a espera de assumirem em definitivo.

Os suplentes já encaminharam ofício à direção do partido, que ainda se finge de morta. O Focco já começa a comprar até outra discussão, que é a saída dos suplentes do PTB sob o pretexto de que o partido de Collor não estaria cumprindo a base de seus regimento, logo possibilitando o desligamento sem acusações de “infidelidade”.

Assim, os suplentes poderiam ir à outra agremiação – ainda donos de seus mandatos precários – e fazer o pedido de cassação. O ataque aos deputados-taturanas terá três vertentes a partir de agora, para impedir o retorno deles: os imbróglios judiciais; a busca pela cassação via partidos e a mobilização popular.

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