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Servidores do Tribunal de Justiça ameaçam fechar, em 30 dias, o Fórum do Barro Duro, caso a direção do tribunal não defina quando eles receberão pagamentos atrasados a que tem direito, é o que dizem. Eles se referem aos pagamentos dados aos magistrados, mas que deveriam, conta o presidente da Associação dos Servidores da Justiça, Richard Manso, ser repassados aos funcionários. "Eles utilizaram a nossa ação judicial e não pagaram a gente. A lei criada só beneficia a gente, não a eles", conta Manso. Ele se refere aos pagamentos, em torno de R$ 70 milhões, recebidos pelos desembargadores e juizes- conforme análise do CNJ ilegais, mas, de acordo com a Associação dos Magistrados dentro da lei.
Os servidores fazem manifestação na manhã desta sexta-feira, em frente ao fórum. Cobram vale transporte, repassados em quantidade menor desde 2003.
DIA J- PODE SER DE JUSTIÇA
A previsão é que na próxima terça-feira os juizes e desembargadores saibam exatamente os efeitos práticos da divulgação do relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), resultado da inspeção dos técnicos, há três semanas.
Mesmo antes da divulgação do relatório, existem dois grupos apreensivos no TJ. De um lado, pregando a união, para tentar resgatar a imagem do Judiciário, depois da divulgação do relatório do CNJ sobre R$ 70 milhões, supostamente pagos de forma indevida. O caso é investigado pelo Ministério Público. Esse grupo diz estar tranquilo, mas se preocupam com o pós-relatório: o que poderá ser resgatado após a hecatombe?, é o que perguntam.
No outro campo, estão os acirrados. Para o "lado de lá", eles é quem municiam imprensa e CNJ de farta documentação, a respeito deste lado ainda pouco conhecida da Justiça alagoana
Fato é que os dois lados se conflitam nos gabinetes, a portas fechadas. E o tom das conversas não é amistoso: "Não estou na lama sozinho", disse um integrante do tribunal, em recado claro. Investigação não apenas para um.