Chegou nesta quinta-feira (18) aos cinemas de Maceió o filme “A Garota Dinamarquesa”. E ele é o segundo longa que comento nas minhas postagens sobre os indicados ao Oscar 2016. Do diretor Tom Hooper (Discurso do Rei), narra a vida de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a...
Chegou nesta quinta-feira (18) aos cinemas de Maceió o filme “A Garota Dinamarquesa”. E ele é o segundo longa que comento nas minhas postagens sobre os indicados ao Oscar 2016.
Do diretor Tom Hooper (Discurso do Rei), narra a vida de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. História interessante e que ajuda nos atuais debates vividos pela sociedade.
Até este ponto, mérito para o diretor e a roteirista Lucinda Coxon. Depois, elogios e aplausos para Eddie Redmayne.
O ator com sua delicadeza nos apresenta as etapas de transformação de Einar em Lili, aliviando erros cometidos no roteiro. Na visão de Lucinda Coxon, a transexualidade da personagem “surge” no momento em que o protagonista precisa usar adereços femininos, tudo nos dez primeiros minutos do filme. Para um assunto que precisa ser mais explorado, ajudando no entendimento da população, restringir os “despertar” num único momento e de forma tão direta, assusta quem assiste. Na minha mente após a cena, surgiu a pergunta: Já?
Eddie traz mais humanidade à personagem que inicia um grande dilema em sua vida, principalmente no amor,pois Einar era casado com a também pintora, Gerda (Alicia Vikander). Ambos conseguem apresentar ao público o dilema em torno do amor e da física. Seria ela capaz de amar seu esposo como mulher?
“A Garota Dinamarquesa” concorre nas seguintes categorias: Melhor Ator, Atriz Coadjuvante e Direção de Arte.
https://www.youtube.com/watch?v=Rec_Wo01bqA