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Governador decide usar a tática de Maquiavel

O governador Teotônio Vilela não deve ficar mesmo até o fim do seu governo. É candidatíssimo a Senador, mas trabalha como Maquiavel, o Príncipe, para não atrair a ira do senador Fernando Collor, um crítico feroz do governo.
Téo já fez reuniões com a cúpula do partido, discutiu alternativa e deixou transparecer que é mesmo candidato, mas, como grande raposa política, tenta passar para a população que ficará até o fim do governo para se livrar da marcação do ex-presidente Fernando Collor. No capítulo 18 do livro que fez história, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.
Os comentários de que ele, Vilela, estava decidido a ir até o fim do seu governo, não passou de uma estratégia, utilizada há séculos por líderes da época. Ele quer mergulhar e evitar a metralhadora giratória contra o seu governo, por que, livre dela por um bom tempo, iria respirar com mais tranqüilidade. Mas o seu projeto é disputar mesmo a vaga de Senador. O governador pode até convocar uma entrevista coletiva e dizer que ficará até o último dia, mas faltando pouco tempo, vai explicar que recebeu pressões dos amigos e das lideranças políticas e por isso mesmo será candidato ao Senado.
É esperar pra ver.

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