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Governo e MP sabiam de superbactéria desde outubro

Desde o dia dois de outubro do ano passado que o Sindicato dos Médicos, o Conselho Regional de Medicina, o Ministério Público Estadual e a Secretaria Estadual de Saúde sabem da existência da superbactéria acinetobacter baumanni. Um paciente morreu ontem, no Hospital Universitário, vítima dela, resistente a antibióticos.
Em outubro, o médico Mário Augusto- funcionário do Hospital Geral do Estado- informou no blog Alagoas Real (www.alagoasreal.blogspot.com.br)- mantido por ele- que o HGE “enfrentava uma situação grave devido a presença da bactéria”. Na época- contou- três pacientes foram isolados na UTI.
Porque os cuidados, no caso da superbactéria, devem ser redobrados: além do isolamento, informa o médico, os profissionais da saúde devem utilizar um único estetoscópio para cada paciente, além de um aparelho de pressão e roupas descartáveis.
“Em contato com um profissional da UTI do HGE, pude escutar a revolta do mesmo por não existir as condições de segurança da saúde no trabalho que o caso requer: "Houve até a proposta de se levar para casa a roupa utilizada para lavar,ou seja, ajudar a disseminar a bactéria ",disse o profissional da saúde”, disse o médico, no dia dois de outubro.
Investigada pelo Ministério Público Federal na morte de bebês, ano passado, na Maternidade Santa Mônica- além dos contratos com as organizações sociais, gestoras de hospitais com verbas do SUS- a Secretaria Estadual de Saúde deve fazer hoje uma coletiva sobre os riscos da bactéria. É verdade que o paciente morto no HU não é de responsabilidade do Governo- mas da União- mas e quanto a mesma superbactéria detectada no HGE? Quais as medidas tomadas? E a movimento do Ministério Público Estadual e entidades da saúde- sabedoras dos riscos há seis meses?
Resposta a ser dada hoje, se assim for o caso.

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