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A "greve" de 15 meses, na realização de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), forçou a Defensoria Pública a criar um núcleo da saúde, especializado para atendimento da demanda, cada vez mais crescente, de atendimento de pessoas na rede pública estadual de hospitais.
Criada em setembro, segundo o defensor Ricardo Melro, a defensoria já registra 250 ações, cem delas só em busca de atendimento, afora as que exigem remédios, que o poder público insiste em não bancar do próprio bolso.
Prevendo uma "explosão", o defensor articula uma conversa com a Prefeitura de Maceió: quer que Cícero Almeida (PP) construa um hospital na capital do município, ao invés de repassar o dinheiro do SUS para a rede particular. "99% dos municípios transformaram Maceió em referência de atendimento. Por isso, quando se diz que o PAM Salgadinho recebe as pessoas do interior, em ambulância, para isso ou aquilo, é porque as cidades autorizaram Maceió a receber estes atendimentos", contou, ao blog.
Um dos casos recebidos pelo defensor foi o de uma mulher de Major Izidoro, que veio a Maceió, depois de peregrinar por hospitais. Estacionou na Defensoria. "Eu fui para o hospital com ela. Ela foi atendida", disse. "A questão da saúde em Maceió é política e tem que ser resolvida", avisou.

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