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Não há dinheiro para dar aumento salarial de 15% para os professores. E toda regra geral tem suas exceções. A Assembleia Legisaltiva, por exemplo, é uma delas. A Mesa Diretora estuda um reajuste no duodécimo de R$ 113,4 milhões para 2010. A justificativa é que ele está congelado há um ano. Portanto, os deputados querem o Governo abrindo seus cofres e semeando a verba pelos tapetes sempre exigentes da Casa de Tavares Bastos.
O Executivo dirá aos deputados o que não disse aos professores: para a Assembleia, existe sim dinheiro para oferecer o reajuste.
A semeadura pode ser considerada ilegal, se for analisado relatório do Tribunal de Contas do Estado, divulgado há dois meses. Referindo-se a 2007, na análise das contas do governo Teotonio Vilela Filho (PSDB), o Estado estourou em 1,33%, em trocos a mais, para a Assembleia neste ano. O limite, definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, é de 3%. Paga 4,33%. O Ministério Público Estadual recebe 0,2% a mais (o limite máximo era 2%; fica com 2,02%).
Pelos dados do relatório, baseados no Governo, em 2007, o Estado gastou 57,66% de sua receita corrente líquida com pessoal. O limite máximo é de 60% e Alagoas, pelo que escrevem os conselheiros do TC, está acima do limite prudencial: 57%. A dívida pública de Alagoas, em 2007, era de R$ 6.218.122.700,00.
Aos professores, resta esperar o fim da crise financeira internacional.

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