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Grupo de delegados articula queda de Barenco

O contexto da coletiva, de hoje à tarde, do secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, não é dos mais fáceis para o chefe da pasta. Não são apenas medidas para prevenir a vida do delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, mas a existência da própria Secretaria de Defesa Social que está em jogo. Internamente, grupos de delegados articulam a saída de Barenco.
Semana passada, o delegado Carlos Alberto Reis conversou demoradamente com o presidente da OAB, Omar Coêlho de Mello. Entregou ao presidente supostas denúncias de crimes de tortura. O alvo: Barenco.
Não foi diferente no Tribunal de Contas, na semana passada, quando integrantes da OAB voltaram a receber, de outro grupo de delegados, mais dossiês considerados, na linguagem dos representantes da ordem “convincentes” e “substanciosos”.
Coincidência ou não, os relatos são bastante semelhantes aos do deputado João Beltrão (PMN). Ele também acusa o delegado Geral de tortura.
Fato é que Barenco começa a sentir o peso do isolamento, fruto talvez do seu trabalho de continuar a combate o crime mesmo em um contexto tão adverso: o alagoano. A não ser o secretário Paulo Rubim, Barenco não tem o apoio de mais ninguém no Governo. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) apenas entra como “reforçador” da segurança de Barenco. E nada mais.
Apesar de, por outro lado, destacar os serviços do delegado e até enaltecê-lo, nos bastidores. Mas, Vilela não fará aquilo que Rubim mais quer neste momento: se posicionar a favor da permanência, incondicional, de Marcílio Barenco à frente da Delegacia Geral da Polícia Civil.

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