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Pop Boy

Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.

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Guardiões da Galáxia Vol.2 explode universo cinematográfico da Marvel

James Gunn com mais verba e tempo nas telonas, não poupou criatividade em desdobrar o universo cósmico da Marvel. Sem dúvida, esta é a melhor franquia de filmes, e me desculpem fãs de Homem de Ferro ou Thor. Inclusive irá auxilar, e muito, em compreender Guerra Infinita e Thor Ragnarok, não em relação aos personagens ou desenrolar da história, mas entender esse infinito que vai além do Planeta Terra.

A fotografia do filme continua linda: uma paleta de cores variadas, efeitos visuais que lembram Doutor Estranho, e uma chuva de cenários de encher os olhos. A trilha sonora dos anos 80 continua sendo referência, inclusive nas cenas de ação, porém com menos hist famosos. A fórmula que Gunn trouxe do primeiro volume e que continua sendo interessante neste.

Vamos ao enredo. Todo mundo já leu em sites e blogs, e pelo trailer o pano de fundo é a busca de Peter Quill pelo seu pai. Porém, ao longo do filme, o drama familiar é deixado de lado e os outros personagens ganham espaço. Como a relação entre Gamora e Nebula, as irmãs filhas de Thanos. Além de uma grande surpresa, Drax. O grandão que no primeiro volume não foi bem explorado, se torna o alívio cômico junto com Mantis, a nova personagem que entra no grupo. O baby Groot junto com Rocket continua sendo uma dupla imbatível também. Tudo isso é deixa para o terceiro volume que já foi anunciado pelo diretor.

Os novos personagens também são fantásticos. Kurt Russell, como Ego, o Planeta Vivo, está fantástico, e aparece alguns vezes no filme, mas suas entradas são pontuais e que fazem entender muita coisa desse mundo Cósmico. Assim como Stallone no papel de Stakar, o guardião da galáxia original dos HQs. Inclusive, os fãs dos quadrinhos terão uma surpresa nas cenas pós-créditos. É nítido a sua participação no volume 3.

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É visível que Guardiões da Galáxia não possui um grande vilão como nas outras sagas da Marvel. Neste filme fica explicado isso. A narrativa gira na convivência desse grupo, e que diversas vezes se separa durante o enredo. Isso mesmo, não espere que essa relação será flores no volume dois.

Outra coisa, onde iríamos imaginar em um filme da Disney piadas com cunho sexual. Isso mesmo. Guardiões fica no limite da faixa etária. A “breguice” e referências aos anos 80 continuam, mas não se tornam ridículas porque elas fazem sentido no contesto onde estão inseridas.

Não temos nenhuma passagem sobre as joias do infinito. Apenas mais uma surpresa nos créditos, o casulo de Adam Walorck, o “Jesus” da Marvel, e personagem fundamental na luta contra Thanos.

Como falei no início, Guardiões Vol.2 traz referências desse universo, que serão necessárias para compreender os próximos filmes da Marvel. Com isso, os outros diretores não precisarão explicar muita coisa no futuro cinematográfico da Marvel.

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