Há vaga para dois?

Marta, a alagoana de Dois Riachos, que encantou o Mundo nos últimos dois anos jogando futebol pelo seu clube sueco e comandando, pela seleção brasileira, a conquista das medalhas de ouro nos Jogos Panamericanos e de prata no Mundial da Fifa, não esconde dos amigos mais próximos a sua preocupação com a indicação, no próximo dia 17, dos nomes dos melhores jogadores do planeta.
A meia sabe que sua atuação foi praticamente impecável, lamentando apenas a perda do pênalti no jogo final do Mundial contra a Alemanha, que deixou as brasileiras abatidas e tornadas presas fáceis para o time comandado por sua mais perigosa rival na luta pelo título de melhor do Mundo.
A preocupação de Marta é outra. É que a escolha de Kaká como melhor jogador da Europa, superando com grande margem de votos os seus concorrentes também na eleição da Fifa, pode atrapalhar os seus planos.
Marta acha pouco provável a indicação de dois jogadores nascidos no mesmo país. E teme que sendo Kaká o melhor entre os outros, lhe reste a medalha de prata do segundo lugar.
Vamos torcer para que esteja errada, mas há lógica no que pensa e fala.