Usuário Legado
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O furo jornalístico foi do correspondente da Rádio Gazeta em Pão de Açúcar, Elmo de Oliveira, que passava pelo local justo no momento do acidente. Visivelmente emocionado, quase transtornado com o quadro que via de um morto e uma em estado grava, com uma perna decepada, Oliveira entrevistou o ocupante do veículo responsável pela colisão. Pela conversa, notou-se o estado de embriaguez do major do Exército, que, entre outras coisas perguntou quem pagaria o prejuízo do seu carro – repetiria esta pergunta depois, ao delegado que o recebeu e liberou mediante pagamento de fiança de R$ 1.900 – e disse não ser problema dele o que havia acontecido com as vítimas.
Agora ele está solto como soltos estão o cara que atropelou, feriu e matou gente no ponto de ônibus defronte ao Iguatemi há alguns anos e a comerciante que arrastou debaixo de seu carro até matar um garoto no bairro de Bebedouro.
Até quando teremos que viver com crimes deste tipo e com a pose de autoridade daqueles que os cometem?
Alguma lei pode ser usada em favor das vítimas?
Ou também em casos como este será preciso esperar que um dia alguém faça justiça com as próprias mãos?