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Interdição do IML completa 63 dias; e nunca houve

Há dois meses, o Ministério Público Estadual entrou, na Justiça, com Ação Civil Pública exigindo do Governo a interdição do prédio do Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima, na capital. Isso por causa da "lamentável situação de descaso", segundo o MP, em relação ao instituto.
63 dias após o MP dar entrada nesta ação, quase nada mudou no instituto, com denúncias que vão de mil laudos encalhados a riscos de contaminação do solo na região.
Neste período, houve denúncias de delegados que não conseguiam realizar exames de corpo de delito, erros em datas de laudos (diferença de anos), erros no local de coleta de corpos (diferença de 20 quilômetros entre uma cidade e outra). Isso porque boa parte dos médicos peritos não cumpre a carga horária exigida- e publicada- no Diário Oficial do Estado.
Há ainda o desentendimento entre peritos e policiais civis- acirrando os ânimos internos, descarregados na população, lidando com o caos no instituto.
Adormece no Governo pedido de construção de um novo IML: R$ 4 milhões, uma verba menor que os R$ 8 milhões- repassados pelo Governo em únicos dois dias no mês de janeiro, para cobrir os custos da Assembleia Legislativa.
Se alterar a direção do IML resolve o caos? Talvez a interdição do atual prédio devesse entrar em discussão no Governo- uma pauta que poderia ser levada adiante pelos médicos peritos.
Nos 78 anos do IML- ocupando o atual prédio- carregam uma vantagem macabra a qualquer gestor: os mortos não falam e as famílias não suportam mais gemer.
Mistura de silêncio e de dor.
Armas
A Polícia Militar informa que retirou de circulação, somente na grande Maceió, entre janeiro e fevereiro, 150 armas de fogo.
Mas, uma (das tantas) ainda está na rua: a que matou José Alexystaine Laurindo em novembro, na cidade de Matriz de Camaragibe.
A delegacia da cidade- com profissionais fartamente conhecidos- nunca achou (ou procurou?) o dono da arma. Ou mesmo a arma.

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