São pequenos gatilhos. Não precisam mesmo ser grandes -os menores, às vezes, são até piores pela desproporção e o estrago que causam. Muitas vezes sentimos como se houvesse um interruptor de humor dentro de nós e que num simples “click” passamos de felizes a tristes, de leves a angustiados, de esperançosos e animados a taciturnos...
São pequenos gatilhos. Não precisam mesmo ser grandes -os menores, às vezes, são até piores pela desproporção e o estrago que causam. Muitas vezes sentimos como se houvesse um interruptor de humor dentro de nós e que num simples “click” passamos de felizes a tristes, de leves a angustiados, de esperançosos e animados a taciturnos e mal-humorados. A pior parte é que nós mesmos é que permitimos que coisas demais e gente demais acione esse bendito
interruptor -dessa maneira, ficamos reféns emocionais de outras pessoas que não apenas nós mesmos- é inescapável isso, afinal não vivemos sozinhos no mundo.
A parte boa é que um interruptor tem a função “liga-desliga”, “on-off” ou então “quente-frio”, ou seja, algumas pessoas são capazes de fazer o oposto: nos tirar de um estado de tristeza e nos deixar esfuziantes e felizes.
Essa oscilação é natural, mas pode ser controlada, entendo eu -mas para isso teremos que construir algum tipo de caixa de proteção em nosso interruptor e não deixá-lo à mostra do lado de fora, senão uma palavra dita ou não dita, um gesto ou até mesmo um olhar são o bastante para ligar ou apagar nosso humor. Proteção emocional: essa é a palavra. E uma boa caixinha lacrada no interruptor também resolve.