Usuário Legado
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A crise aérea brasileira vai muito além da queda de aviões – grandes e pequenos -, intermináveis filas nos aeroportos e guerra entre controladores de vôos, Anac e Ministério da Aeronáutica.
O mais recente golpe é o fim de linha para a BRA, que, a exemplo das “velhas” Transbrasil, Vasp e Varig – as três com muito mais tradição em horas de vôo, atendimento de primeira e ações de segurança -, não resistiu aos problemas e, mesmo vendendo passagens com antecedência superior a dois meses, parou de voar, de repente.
Mas, pelo visto nas entrevistas exibidas pelas emissoras de televisão e informações divulgadas pelos sites, a solução para a crise passa pelo combate as atitudes (ou falta delas) de setores ditos responsáveis, desde o governo, passando por funcionários e chegando aos sindicatos.
Como é que ninguém, mas ninguém mesmo, denunciou antes que a companhia estava voando com comprometedores índices de segurança? Por que povo, imprensa, governo, todos não foram informados de que comissários levavam sua própria comida nas viagens e, às vezes, tinham que cedê-las para que passageiros não ficassem com fome?
Por que a denúncia do sindicato dos aeronautas foi endereçada a Anac mas não foi tornada pública?
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