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Por determinação do juiz Guilherme Masaiti Hirata Yendo, da 1ª Vara da Justiça Federal, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) foi condenado a um ano e quatro meses de prisão por calúnia, difamação e injúria.
A ação foi movida pelo juiz Celyrio Adamastor Tenório Accioly. Ela cabe recurso. A sentença pode ser substituída por prestação de serviços comunitário e reclusão a cadeia aos finais de semana, além de pagamento de R$ 50 mil por danos morais ao magistrado.
Em 31 de dezembro de 2004, Adamastor- então juiz da 1ª zona eleitoral da capital- cassou o diploma do vereador Paulo Corintho. Ele era acusado de comprar votos. A ação foi movida pelo PSDC e PT do B. Diziam que os eleitores tinham recebido R$ 30, em troca do voto a Corintho.
"Depois da setença, o então governador me chamou de ladrão e corrupto", disse o juiz Celyrio Adamastor, ao blog.
O ex-governador tem mais de 50 processos na Justiça. Alguns deles pedem indenização por danos morais. Um deles é do desembargador Orlando Manso, que em 2001 era presidente do Tribunal de Justiça. Em entrevista no dia 28 de janeiro de 2001, ao Jornal do Commercio- de Pernambuco- Lessa chamou Manso de "ladrão desavergonhado".
Em novembro, o ministro Og Fernandes, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a condenação de Lessa, a favor de Manso. O ex-governador deve pagar indenização de R$ 300 mil ao desembargador.