Depois que o novo trabalhado de Lady Gaga vazou, escutei diversas vezes para escrever aqui no blog sobre ele. E agora posso dizer que ela ganhou minha admiração. Sempre que fui questionado sobre a carreira de Gaga, afirmava que ela seria lembrada não pela música, mas pelo seu gosto “excêntrico”. Mas em “Joanne”, tudo isso...
Depois que o novo trabalhado de Lady Gaga vazou, escutei diversas vezes para escrever aqui no blog sobre ele. E agora posso dizer que ela ganhou minha admiração. Sempre que fui questionado sobre a carreira de Gaga, afirmava que ela seria lembrada não pela música, mas pelo seu gosto “excêntrico”. Mas em “Joanne”, tudo isso é destruído e temos pura música.
Gaga não precisa provar mais nada a industria fonográfica. Já fez eletrônico, rock e jazz, e depois de tudo isso mostra que é capaz de um som puro e sem muitos efeitos. Desculpe-me os lilttles monters, este é o primeiro cd da cantora que consigo escutar do começo ao fim, sem pular nenhuma música. Tudo é lindo, clássico e belo.
Talvez fosse isto que estava faltando em sua carreira desde a linda capa a música “Joanne”: “Você está apenas seguindo em frente”, traz a letra da canção. Fiquei apaixonado pelas baladas como “Million Reasons” e pela canção “Angel Down” que traz uma mistura de confissão, talvez das críticas que recebeu nos últimos anos.
As minhas favoritas são “A-Yo” que me lembrou o Pop dos anos 2000 misturado com um rock no melhor estilo Elvis Presley. Em “Dancin’ In Circles”, baixa a Rihana e um raggae entra em cena, numa batida caribenha. Sabe aquelas baladinhas bem anos 60’s e 70’s? É o que encontramos na faixa “Come to Mama”, com direito a solo de saxofone e tudo.
E o que falar do dueto com Florence? A canção “Hey Girl” tem forte influência de jazz em seus vocais com um toque de rock britânico.
Gaga você ganhou minha admiração por um trabalho que talvez todos esperavam, mas não com tamanha delicadeza e simplicidade. Pode não ser o melhor álbum do ano, mas sem dúvida é o mais belo.