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Lira pede que governo pague moradia dos flagelados

O senador Benedito de Lira participou nesta quarta-feira da reunião com a secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, para pedir que o Governo Federal assuma as despesas com as moradias destinadas às vítimas das enchentes de 2010. Segundo o parlamentar, quase um ano e meio após as enchentes, a população flagelada continua desassistida e vive momentos de pânico como a informação de que terão que pagar prestações mensais, além de outras despesas, para ocupar as casas construídas. O encontro contou com a presença da bancada alagoana, formada por deputados federais e prefeitos de Alagoas.
Recentemente, a União informou ao Estado e aos Municípios que todas as moradias destinadas às vítimas da tragédia serão construídas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.
Durante a audiência, Benedito de Lira disse que, ao todo, as enchentes provocaram 27 mortes, destruíram 18 mil casas, deixando mais de 74 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas e destruíram ou danificaram 79 escolas e 45 postos de saúde, entre outros equipamentos urbanos. Os prejuízos foram estimados em 954 milhões de reais, de acordo com o relatório oficial divulgado duas semanas após a catástrofe.

O senador alagoano ressaltou ainda que, entre as vítimas das enchentes, a grande maioria sobrevive com uma renda miserável, alguns não têm outra renda que não o benefício do Bolsa Família. Agora, para agravar uma situação de miséria e de sofrimento, às vésperas da entrega das primeiras casas, esses flagelados foram informados que terão que pagar o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), taxas de cartório e prestações do programa, que podem variar entre R$ 50 e R$ 150.

“Na ocasião, durante visita às áreas atingidas, o então Presidente Lula disse que ninguém iria pagar pelas casas. Agora, o Governo Federal não tem se movimentado para autorizar a liberação total das prestações das casas, muito menos disponibilizando fontes para este pagamento”, lembrou Lira.
A secretaria Nacional de habitação, Inês Magalhães se mostrou sensibilizada com o pleito e se comprometeu em ajudar no que for possível.

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