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Existem dois momentos em Alagoas, tanto para a Polícia Federal quanto nas investigações dos crimes de colarinho branco. Um antes, quando os fatos eram conhecidos e as investigações não andavam; outro depois.
Esse "depois" é protagonizado hoje pelo superintendente da Polícia Federal, José Pinto de Luna. A pressão para afastá-lo do Estado é tão maior quanto às descobertas da PF. Vide-se o episódio envolvendo a força tarefa para investigar crimes de compra de votos e a influência política, para desviar os policiais de Alagoas.
Pois bem. Hoje existe mais uma tentativa de afastar Luna do Estado. Três partidos cogitam – por ele- lançá-lo na política. "Isso pode ser uma manobra para me tirar de Alagoas", disse o superintendente ao blog. "Posso receber um chamado de Brasília por causa disso".
Pois bem, as conversas existem e vão além dos bastidores. As legendas "rifam" Luna, reconhecidamente uma figura prestigiada por aqui. Seu trabalho no interior do Estado é chamado de "campanha eleitoral"; a visita às cidades é tratada como "estratagema". E até o número de municípios, percorridos pelo chefe da PF no Estado na tentativa de perceber o dia a dia dos vícios da política, um simbolismo nacional (não exclusivamente alagoano), é traçado como "pilhagem de eleitores".
O próprio delegado não esconde ser candidato. "Um dia, depois que eu me aposentar. Pode ser. Não descarto. Agora não. Estou em uma função pública, sou superintendente". Os partidos, porém, fazem o leilão do nome de Luna logo agora. Um som dos bastidores que chega a Brasília- ou melhor- no gabinete do ministro da Justiça, Tarso Genro. Por tentar se envolver na política, o delegado Protógenes Queiroz está sendo transferido para Lisboa. Pode ainda perder o posto público.
Quem quer afastar a direção atual da PF de Alagoas investe na política. O jogo sujo da política- corrija-se.

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