Usuário Legado
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O afastamento do deputado Cícero Ferro (PMN) começou, dentro do Tribunal de Justiça alagoano, a temporada de descoberta de casos antigos, envolvendo deputados estaduais. São crimes que aconteceram em Tocantins, Ceará, Bahia e Pernambuco.
Claro, isso só aconteceu por causa do sinal verde dos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do STF, Gilmar Mendes, quer ação e celeridade contra os crimes de mando. Essa foi a senha para que as articulações incluam mais dois deputados e um vereador de Maceió na mira das caneta dos desembargadores. E as tintas têm o apoio de entidades nacionais, representativas de juizes e desembargadores, além da Associação Nacional do Ministério Público. Neste ponto, existe um casamento de ações no Estado: o gabinete da presidente do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento e a sala do chefe do MP, procurador Eduardo Tavares.
"A tempestade mal começou. Depois da queda, vem o coice". É o recado dos corredores, que se acham machucados pelo achincalhe às ações do Judiciário. São tempos difícieis para a Assembleia, que tentará reverter a decisão do desembargador Orlando Manso. Resta saber se a velha estratégia vai funcionar.
CORREDORES
No Ministério Público Estadual, há quem diga que a ação para afastar Ferro criou uma jurisprudência. Ou seja, se sai um, os outros também devem ganhar o mesmo caminho.