Manicômio: fossas, presos e cachorros

O juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu, visitou hoje o Manicômio Judiciário, no complexo prisional no Tabuleiro dos Martins. Encontrou por lá, com os integrantes do Conselho Penitenciário Estadual, fossas estouradas, paredes depauperadas, chãos imundos.
Ele pediu a interdição de duas alas. Mas, não é só.
O procurador da República, Paulo Olegário, foi além. Disse que o canil que está no sistema prisional tem mais atenção que os condenados do Manicômio. "Os cachorros são melhor tratados que os presos daqui", avaliou.
E agora? O próximo passo: o sistema semi-aberto. E depois dele? Pode vir a interdição. De todo o sistema.
E como pode ficar isso? Colocar todos os presos na rua, já que o Estado esqueceu deles depositados nos calabouços de Alagoas