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Mano perde pela terceira vez disputa em União

Beto Baía (esq) impôs a terceira derrota a Mano na disputa pela prefeitura de União
Beto Baía (esq) impôs a terceira derrota a Mano na disputa pela prefeitura de União

O ex-governador Manoel Gomes de Barros, o Mano, candidato derrotado a prefeito em União dos Palmares, perdeu pela terceira vez uma disputa pelo comando do Executivo palmarino. Mano perdeu pela primeira vez em 1972 pela antiga Arena, quando foi candidato a prefeito e acabou derrotado por Afrânio Vergeti, na época do MDB. Em 1988, Mano voltou a disputar a prefeitura palmarina e mais uma vez acabou perdendo para o engenheiro Iran Menezes (PRN). Neste domingo, 7, acabou derrotado pelo médico Beto Baía, do PSD.

A derrota deve encerrar de vez a carreira política de Mano, que além de prefeito de União dos Palmares entre 1977 e 1982, foi deputado estadual por dois mandatos (1983 a 1991); secretário de Agricultura do Estado; 1º secretário da Assembleia Legislativa; vice-governador (1995/97) e governador de Alagoas no período de 1997 a 1998, mesmo ano em que disputou à reeleição e terminou derrotado por Ronaldo Lessa. Se, obteve melhores resultados na esfera estadual, o ex-governador não teve muita sorte nas disputas em terras palmarinas.

Já o médico Beto Baía fará sua estreia no cargo de prefeito de União dos Palmares. Na eleição de 2000, Baía foi eleito vice-prefeito na chapa de Afrânio Vergeti, mas ambos foram afastados do cargo por decisão da Justiça eleitoral em março de 2001 sob a acusação de abuso de poder econômico e político. Assumiu então a chefia do Executivo palmarino, o segundo colocado na disputa daquele ano, José Pedrosa (PTB) que terminou sendo reeleito na eleição de 2004. Pedrosa faleceu em 29 de julho de 2008 fulminado por um infarto.

Ainda em 2004, Beto Baía – que era filiado ao PSB – tentou ser candidato a prefeito, mas a direção estadual de seu partido negou-lhe a legenda, preferindo fazer uma aliança com o PT e apoiar a candidatura de Paulinho do PT, indicando o candidato a vice-prefeito. Na eleição de 2008, Baía disputou pela primeira vez o cargo de prefeito e terminou derrotado por Areski Freitas, o Kil (PTB), que na época era vice-prefeito de Pedrosa e assumiu a titularidade do cargo com a morte do então prefeito palmarino, por uma diferença de 1.740 votos.

A vitória deste domingo sobre Mano por uma diferença de 1.477 votos, faz de Beto Baía o novo prefeito de União a partir de 1º de janeiro de 2013 e muda o panorama político para a disputa estadual com o possível surgimento de novos nomes para brigar por uma vaga na Assembleia Legislativa representando o município, onde hoje o único representante é o deputado Nelito Gomes de Barros (PSDB), filho do ex-governador Mano. O atual prefeito Areski Freitas seria um nome natural para entrar nessa disputa em 2014.

E a vitória de Beto Baia marca também uma aliança política entre ele e a família Pedrosa, com a eleição de Eduardo Pedrosa – irmão do falecido José Pedrosa – como vice-prefeito. Em 2008, estavam em lados opostos, na disputa deste ano se uniram e o resultado foi a vitória. Por outro lado, o filho de Pedrosa, Rapahel Pedrosa, foi eleito vereador pelo DEM com 1.085 votos, disputando uma vaga na Câmara de Vereadores de União dos Palmares pela coligação que apoiou a candidatura de Mano a prefeito.

Vereadores elegem filhos em Maceió

E dos vereadores por Maceió que não disputaram um novo mandato na Câmara Municipal e apostaram em seus filhos para sucedê-los, três deles tiveram resultado satisfatório: Carlos Ronalsa, Chico Holanda e Galba Novaes Júnior, que elegeram seus ‘pimpolhos’ respectivamente Dudu Ronalsa pelo PSDB; Chico Holanda Júnior pelo PP e Galba Novaes Neto, pelo PMDB, com boas votações.

Galba foi o quarto mais votado com 8.939 votos; Dudu Ronalsa o oitavo com 8.199 votos e Chico Holanda ficou com o nono lugar com 7.657 votos. Os dois últimos foram eleitos pela coligação que elegeu o deputado federal Rui Palmeira (PSDB) prefeito da capital alagoana e vão formar na bancada governista a partir de 1º de janeiro de 2013. E Rui não deve encontrar dificuldades para ter maioria na Câmara, a bancada deve crescer logo, logo.

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