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Valderi Melo

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Marina Silva surpreendeu Planalto ao ir para o PSB

Marina Silva se alia a Campos depois do TSE rejeitar a criação do seu novo partido
Marina Silva se alia a Campos depois do TSE rejeitar a criação do seu novo partido

O quadro político nacional para a disputa eleitoral de 2014 começa a ganhar contorno definitivo com o fim do prazo para mudança de partidos e novas filiações. Em nível nacional a surpresa maior ficou pela filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB de Eduardo Campos [governador de Pernambuco e pré-candidato ao Palácio do Planalto] depois que o TSE rejeitou o pedido de criação de seu partido, o Rede Sustentabilidade.
Marina entrou no PSB disposta até mesmo a aceitar ser a vice de Campos, uma possibilidade ainda difícil se for levado em conta que o atual governador pernambucano deverá buscar um nome de outro partido e quem sabe de outra região para fortalecer sua chapa. A presidente Dilma Rousseff (PT) ainda é favorita a um novo mandato no Palácio do Planalto, mas terá além de Campos a candidatura do ex-governador de Minas e senador, Aécio Neves (PSDB).
A ida de Marina Silva para o PSB de Eduardo Campos não foi bem digerida pelo Palácio do Planalto. Dizem que até o ex-presidente Lula sentiu a pancada.

Marcelino no PSDB-1

Longe da política desde o fim de seu terceiro mandato como deputado estadual, o empresário Marcelino Alexandre, um dos diretores do Grupo Coringa de Arapiraca, aceitou o convite do governador Teotonio Vilela Filho e assinou a ficha de filiação ao PSDB. Marcelino foi deputado por três legislaturas entre 1991 e 2002, quando concluiu sua passagem pela Assembleia Legislativa no tempo em que a Casa não vivia chafurdando na ‘lama política’.

Nos últimos anos, o ex-deputado passou a dedicar-se exclusivamente a vida empresarial, onde passou a exercer o cargo de diretor de Logística do Grupo Coringa, do qual seu pai, José Alexandre é um dos maiores acionistas. Na eleição do ano passado, Marcelino apoiou a candidatura do tucano Rogério Teófilo a prefeito de Arapiraca. Especula-se que ele pode ser candidato a federal ou ficar como suplente na chapa de Teotonio Vilela ao Senado.

Perde e ganha

Ao mesmo tempo em que ganhou novos reforços para a disputa eleitoral do próximo ano, o PSDB também sofreu baixas importantes em Alagoas. O deputado federal Alexandre Toledo e o deputado estadual Inácio Loyola arrumaram suas malas rumo ao PSB do ainda governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato a presidente. Toledo é um dos possíveis nomes para a eleição ao governo de Alagoas. Loyola deve disputar a reeleição na ALE.

Dança das cadeiras

E na dança das cadeiras entre os deputados federais alagoanos, só dois mudaram de partido: Alexandre Toledo e Givaldo Carimbão, que trocaram o PSDB e o PSB pelo PSB e o PROS. Os demais federais ficaram nos mesmos partidos: Renan Filho (PMDB); João Lyra (PSD); Mauricio Quintella (PR); Paulão (PT); Rosinha da Adefal (PTdoB); Arthur Lira (PP) e Francisco Tenório (PMN). O PSB perdeu um e ganhou outro. Já o PSDB ficou sem nenhum federal.

Dança das cadeiras-2

Em 2010, o PMDB elegeu dois deputados – Renan Filho e Joaquim Beltrão, eleito prefeito de Coruripe em 2012; o PTB elegeu dois também – João Lyra e Célia Rocha, eleita prefeita de Arapiraca em 2012 e o PSDB elegeu o atual prefeito de Maceió, Rui Palmeira. Beltrão cedeu a vaga para Paulão (PT); Célia para Francisco Tenório (PMN) e Rui a Alexandre Toledo (PSDB). Dos três suplentes que assumiram apenas Tenório quer ser deputado estadual em 2014.

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