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Valderi Melo
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Marx Beltrão promove audiência pública em Arapiraca para debater MP do endividamento rural
Marx Beltrão promove audiência pública em Arapiraca para debater MP 707 que trata do endividamento rural
O município de Arapiraca vai sediar a 1ª Audiência Pública sobre o endividamento rural do Nordeste MP 707/15, sobre a renegociação das dívidas agrícolas, na próxima segunda-feira (21), às 9h, no Clube dos Fumicultores.
A audiência pública tem o objetivo de reunir os relatos dos agricultores para elaborar uma lei que delibere a grave situação da dívida vivenciada pelos agricultores. O evento contará com a presença de senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos dentre outras autoridades.
Relator da comissão mista que analisa a dívida dos produtores rurais o deputado federal Marx Beltrão (PMDB-AL) afirma que buscará um parecer que beneficie os agricultores atingidos pela seca.
“A Medida Provisória 707 vem sendo aguardada por todos os agricultores do Brasil ao longo dos últimos 20 anos. Apenas no Nordeste, nós temos aproximadamente 700 mil produtores dependendo da aprovação dessa MP”, avalia o parlamentar.
Marx foi indicado para o posto pela liderança do PMDB na Câmara e já preparou uma série de audiências públicas para discutir o tema. “Os agricultores precisam, devido à estiagem e seca no Nordeste, de oportunidade de renegociar suas dívidas. E será através dessa medida provisória que podemos dar ao agricultor alagoano e nordestino uma nova luz, um novo caminho”, destaca.
O deputado ressalta que o pequeno produtor foi o mais prejudicado com a estiagem na região e adquiriu dívidas com o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil. “O agricultor precisa permanecer no campo produzindo. Afinal de contas, a grande maioria dos produtores que devem aos bancos, mais de 90%, são agricultores familiares”, afirma.
O parlamentar diz que buscará um parecer que atenda os pleitos dos produtores para que a economia da região volte a se movimentar. “Tenho certeza que nós vamos fazer um relatório muito bem feito para beneficiar o agricultor nordestino, o agricultor brasileiro e, acima de tudo, o agricultor alagoano”, conclui.
