Militares decidem nesta quarta se param ou não

Esta quarta-feira será decisiva para saber se os policiais-militares irão se aquartelar durante o carnaval. Se o comando da Secretaria de Defesa Social afasta qualquer risco neste sentido, as associações continuam insistindo de que as promessas feitas pelo governo no ano passado não foram cumpridas.
Se não concebe a hipótese de uma paralisação a exemplo do estado da Bahia, onde o caos se instalou e o carnaval ficou prejudicado com milhões de pessoas desistindo de brincar o carnaval de Salvador.
Mas como a gente dizia na semana passada, nada melhor do que negociar os pontos que não foram cumpridos pelo governo e as perspectivas dos militares ganharem alguma coisa durante as negociações.
Nenhum alagoano quer presenciar fatos como o que acontecem na Bahia e que não devem ocorrer. Mas não deve se subestimar uma categoria que luta por melhores salários e que já está cansada de promessas.
Nas reuniões que os militares devem ter nesta quarta-feira, sairá algum indicativo: ou de acordo entre as partes, ou seja de militares e governo para atender pelo menos em parte os pedidos feitos, ou o anúncio de que irão realmente parar durante o carnaval. Se assim acontecer, ao contrário da Bahia, pelo menos 30% dos militares deverão trabalhar como manda a Constituição. Mas, mesmo assim, com uma segurança frágil como nós estamos, será um Deus nos acuda durante os quatro dias de Momo.
O mais importante é apostar no entendimento, no diálogo e no bom senso para que as dificuldades sejam superadas e os alagoanos possam brincar em paz o carnaval. Um acordo seria bom para todos. E é isso que nós esperamos entre governo e militares.