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O prazo acabou: os vereadores de Maceió terão até amanhã para entregar, ao Ministério Público Estadual, milhares de documentos com a prestação de contas dos últimos 48 meses de gestão da verba de gabinete da Câmara, aquela mesma gratificação que pôs atrás das grades edis da cidade do Pilar.
O tempo parece ser o maior inimigo da Câmara, mas o MP promete pressionar mais a já fragilizada Casa "emprestada" de Mário Guimarães: se os papéis não chegarem, o promotor Marco Méro vai, pessoalmente, fazer uma auditoria nos arquivos da Mesa Diretora. Saberá o MP como os vereadores gastam R$ 27 mil de verba de gabinete e como prestam contas. Será a primeira vez que os vereadores mostrarão- mesmo na marra- ao povo como aplicam o dinheiro dos impostos, aqueles valores presentes até em caixas de fósforo e em alfinetes.
“Se não entregarem no prazo, faremos uma inspeção in loco na Câmara. O Ministério Público tem autorização legal para esta inspeção in loco. Espero que eles entreguem a documentação”, explicou o promotor.
"A verba de gabinete é ilegal, imoral e inconstitucional”, disse. E reclamou da sociedade e alfinetou o Tribunal de Justiça: “No Brasil, todo mundo sabe das coisas escandalosas. O Ministério Público Estadual faz o seu papel, mas o Judiciário é lento, paralítico”. Marco Méro tentou derrubar a verba em primeira instância, através da 14ª Vara da Fazenda Pública Municipal, mas o juiz Antônio Emanuel Dória julgou o mérito da ação extinto. A verba de gabinete foi mantida.

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