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Um passo a mais para a definição do futuro chefe do Ministério Público de Alagoas. Nesta segunda, o Colégio de Procuradores, formado por 17 membros, elege o novo corregedor Geral do MP, na prática, o fiscal de todas as ações dos promotores e do procurador-Geral de Justiça, cuja eleição acontece no dia 30 deste mês.
Há dois candidatos: os procuradores Dilmar Camerino, apoiado por Lean Araújo, este candidato ao cargo máximo do Ministério Público; e Fernando Sarmento.
Outros dois estão indecisos: Valber Valente e Sérgio Jucá.
Neste último caso, há a possibilidade de Jucá e Valente se unirem a Sarmento, para derrotar Dilmar.
Quem for eleito, vai dar o "tom" do novo MP, depois da eleição para procurador-Geral. Pesará inclusive na balança para pedido de votos e nada a se desprezar, tratando-se do fiscal dos fiscais da lei.
E o conhecido Ministério Público deverá enfrentar, depois da votação para a sua principal cadeira, uma onda de ações contra os deputados taturanas, em guerra declarada para não abandonar os cargos na Assembléia Legislativa.
É o futuro procurador quem vai segurar o leme do navio em mares tenebrosos, para os promotores, quando os parlamentares devem se precaver, de todas as formas mesmo, para não terem seus prestígios abalados. Ou seja, não serem cassados e não morrerem na praia da Política, nem sempre ética ou convincente pelo diálogo.
Tempos de 007
E falando em eleição, está arriscado falar ao telefone no Ministério Público. Há desconfiança geral que o "Guardião", sistema de interceptação telefônica – sim, o MP tem um para combater o crime organizado em Alagoas- esteja captando as articulações mais engalfinhadas, ao pé do ouvido.
Seguramente, diz um promotor, o aparelho não é usado para arapongar as tratativas. Mas, pelo sim pelo não, melhor mesmo é optar por outros modelos telefônicos, estes sem riscos de grampo. "Ali dentro tem de tudo. Espionagem e contra-espionagem". 007 que se cuide.