Usuário Legado
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Promotores do Ministério Público redigem, neste momento, um pedido para que o juiz da 16ª Vara Cível da capital, Gustavo Souza Lima, execute a decisão de manter afastados os deputados acusados de desviar R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa.
A medida do MP é um endurecimento para evitar o retorno dos parlamentares taturanas à Casa de Tavares Bastos. E a medida – dura – tem um alvo: o presidente da Assembleia, deputado Fernando Toledo (PSDB).
Dentre os pedidos, os promotores sugerem a Souza Lima tomar uma atitude radical: a prisão de Toledo, caso ele emposse amanhã ou ainda hoje os afastados nos cargos.
Mas, ainda há uma discussão sobre a aplicação de multas contra o gestor da ALE, engessando os poderes quase sobrenaturais de Toledo. Claro, seguindo instrução do procurador da Assembleia, Marcos Guerra, indicado pelo deputado Antônio Albuquerque (sem partido).
Toda a estratégia do MP é justificada. Isso porque o MP já sabe da manobra dos integrantes da Mesa Diretora para a eleição de amanhã, de composição dos novos (velhos!) comandantes da Casa de Tavares Bastos. Os promotores sabem ainda mais: que a Mesa manobra para hoje o retorno dos afastados às funções na Assembleia. Tudo está sendo armado para uma posse rápida, simples e sem a presença da imprensa.
Por trás dessa manobra? a turma dos desvios milionários. A primeira parte do plano para reintegrar os afastados foi iniciada semana passada: o afastamento dos suplentes. Os próximos passos serão dados em algumas horas.