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‘Não há controle sobre infecção hospitalar’

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Desde o ano passado que o Sindicato dos Médicos avisa ao Governo sobre a presença da superbactéria acinetobacter baumanni- que ataca pacientes com quadro de saúde complicado, agravado por uma doença ou internadas em UTIs.
"O que sabemos é que a situação no HGE- em especial na UTI- não é fácil. Há riscos de infecção hospitalar, não há controle. O quadro é grave. Se o quadro é ruim sem greve, imagine quando a greve existir? No HGE, denunciamos pessoas com turberculose que estavam nos corredores esperando atendimento, ao lado de pessoas com meningite. Um ambiente propício para superbactérias, disse o presidente do Sindicato dos Médicos, Welington Galvão.
Técnicos da saúde e enfermeiros decidem, na semana que vem, se entram em greve por tempo indeterminado. Eles estão em paralisação de advertência- para forçar uma negociação com o Governo. Eles querem reposição salarial.
Nota da Sesau
O Governo não fala sobre a presença da superbactéria desde o ano passado, no HGE- conforme adiantou o blog mais abaixo. E emitiu uma nota esta tarde sobre a KPC- outra superbactéria que matou 18 pessoas, ano passado, no Distrito Federal.
Técnicos da Vigilância Sanitária do município de Maceió e do Estado constataram que a adolescente de 16 anos que foi internada no Hospital Geral do Estado e posteriormente transferida para o Hospital Universitário não foi vítima da superbactéria denominada KPC. Na manhã desta sexta-feira (1º), houve inspeção nos dois hospitais.
Segundo os técnicos, após exames realizados na paciente, ficou comprovado que ela foi infectada pela Acinetobacter baumannii, que apesar de ser multirresistente, é comum no ambiente hospitalar onde estão internadas pessoas por um longo período e imunodeprimidas, ou seja, com imunidade baixa.
No entanto, segundo detectaram os técnicos da Vigilância Sanitária, a Comissão de Infecção Hospitalar do HGE vem adotando os procedimentos necessários para coibir um surto da bactéria encontrada.
De acordo com a gerente de Enfermagem da unidade hospitalar, ao ser constatado que um paciente contraiu uma bactéria multirresistente, este é isolado e passa a receber um tratamento especial. Os profissionais recebem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs ) para realizar o tratamento diário”, assegurou, ao apresentar o relatório do fluxo de pacientes.
O prontuário médico da adolescente de 16 anos que está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HU informa que ela foi internada no HGE no último dia 4 de março, sendo transferida 13 dias após sua internação. No dia 23 deste mês, exames comprovaram que ela havia sido acometida pela Acinetobacter baumannii e todas as providências foram adotadas no sentido de frear a infecção causada pela bactéria.
Óbito- Em relação ao óbito de um aposentado de 70 anos, que também esteve internado por um dia no HGE e foi, posteriormente, transferido para o HU, os técnicos da Vigilância Sanitária não puderam confirmar se ele foi ou não vítima da Acinetobacter baumannii, em função, da direção do HU não ter liberado o prontuário desse paciente para avaliação dos técnicos. A Vigilância Sanitária vai aguardar a liberação dos dados para se pronunciar.
O médico da Vigilância Sanitária Marcelo Cavalcante explicou que a Acinetobacter baumannii também inspira cuidados, mas que sua proliferação tem se tornado comum em todo o mundo. “As autoridades médicas têm como controlá-la e tratar os pacientes por meio de antibióticos, além de evitar sua proliferação, devendo, para isso, realizar ações de vigilância e prevenção desencadeadas através das Comissões de Infecção Hospitalar”, explicou.

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