Usuário Legado
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
Assunto explorado na campanha ao Governo, a Operação Navalha recebe agora uma nova roupagem de investigação- em ano sem a turbulenta disputa política entre os grupos mirando o Palácio República dos Palmares.
É o relatório da Controladoria Geral da União- uma auditoria especial, encaminhada através da Secretaria Estadual de Infraestrutura- o centro desta nova fase das investigações da construtora Gautama- agora nas mãos do Ministério Público Federal, ainda tramitando de forma bastante discreta.
O procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, analisa os contratos das obras do sistema Pratagy, da Macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, das adutoras do Agreste/Sertão e da adutora de usos múltiplos- no alto sertão.
A análise constatou- mesmo antes da instalação do inquérito civil público- para colher mais informações a respeito do caso- uma “grande quantidade de irregularidades apontadas no relatório de auditoria da CGU”. Para facilitar as investigações, ele pede o desmembramento das obras- isso em relação às adutoras do Agreste e do Sertão.
A Operação Navalha atravessa três governos: Manoel Gomes de Barros, Ronaldo Lessa e Teotonio Vilela Filho. Em 17 de maio de 2005, prendeu 46 pessoas- entre elas, dois integrantes do secretariado da era Vilela.
Virou mote de campanha ano passado. Em outubro, Lessa e Mano foram indiciados pela Polícia Federal. Vilela e o ex-governador do Maranhão, Jackson Lago, enterrado ontem na capital daquele estado, São Luis, foram citados nas investigações e negaram participação no esquema do empresário Zuleido Veras- de extorsão e superfaturamento de obras públicas.
O fio da Navalha deve apontar outros caminhos.