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Negociação de dívidas

Vivemos em um sistema consumista onde diariamente somos motivados pela mídia a comprar.
Não importa se temos ou não dinheiro. As facilidades surgem. O que importa é se a parcela do produto ainda cabe no limite do cartão de credito ou se é possível fazer um financiamento.
A publicidade cada vez mais ofensiva e criativa explora nossos sentimentos e ataca nossos pontos fracos, a fim de nos convencer a consumir seus produtos, nos dificultando diferenciar o que é necessidade do que é desejo, o essencial do supérfluo.
E cada vez mais encontramos pessoas consumistas e endividadas por quererem viver com o padrão de vida que não é o seu, ou mesmo pessoas com alto poder aquisitivos que se encontram endividadas por não terem educação financeira e não saberem lidar com seu dinheiro.
Todos os conhecimentos que aprendemos na escola nos são úteis até os dias de hoje, mas infelizmente não aprendemos na escola uma matéria muito importante na vida de qualquer pessoa: o dinheiro. Como saber ganhar, poupar e também gás tar.
Sendo assim, somos mais vulneráveis ao mercado consumista. Muitas vezes para realizar um sonho, o consumidor pensa em curto prazo, e mesmo ao fazer um financiamento em 60 meses, analisa apenas se o valor da parcela cabe em seu orçamento atual. Não faz nenhum outro tipo de planejamento ou reserva para uma emergência financeira nos próximos 5 anos. Sinceramente, conheço poucas pessoas que passaram 5 anos sem passar por algum “acidente da vida” ou outra situação que afete sua renda. E quando tem sua renda comprometida, fica em situação difícil e acaba não mais conseguindo pagar suas despesas com suas receitas.
Em casos como este, o consumidor pode ser encaixado num perfil de superendividado, que hoje já passou a ser um problema social. O superendividamento surge a partir de um fato superveniente à vida da pessoa, ocorrendo uma redução brutal de seus rendimentos, que impossibilita a quitação das suas dívidas vencidas e a vencer, podendo ser em razão do desemprego, divórcio, por uma doença ou morte na família, acidente, dentre outras. Ou seja, os "acidentes da vida" que mencionamos acima. Para este tipo de situação, ainda há a possibilidade de regressar ao mercado de consumo e conseguir uma intermediação na negociação de suas dívidas com seus credores através do Núcleo de Superendividamento do Procon Alagoas que funciona no Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Seune, localizado na Rua Saldanha da Gama, Farol, mesmo local de funcionamento do 3º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital.
Vale a pena conferir.

Nosso Twitter: @Rodrigo_Procon

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