Usuário Legado
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O juiz federal Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal não aceitou, mas o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía propôs devolver entre 30 milhões e 40 milhões de dólares e delatar quatro de seus comparsas para obter parecer favorável a sua extradição para os Estados Unidos e a extinção da pena contra a sua mulher.
Em princípio, num primeiro momento, parece um bandido tentando comprar sua absolvição à Justiça. E de certa forma é, mas se trata de um comportamento que nada tem de extraordinário, por mais inusitado que possa parecer.
Primeiro, porque no caso de Abadía, ele não deixaria de cumprir a pena, porque, nos Estados Unidos, ele responde por crimes de tráfico de drogas e homicídio.
Segundo, porque em determinadas situações, a pena imposta é justamente de caráter monetário, quando se trata de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e uso de documentos falsos, como é o caso de Abadía.
Em função disso, é importante dizer que a procuradora Thaméa Valiengo lamentou a recusa de um valor que, segundo ela, poderia ser utilizado para a infra-estrutura da Justiça, para ONGs e para obras sociais em geral.
Com a recusa, Abadía está desobrigado de dizer onde estão o dinheiro e os seus comparsas.