No Incra, terras improdutivas viram áreas privadas

Há pelo menos três casos, denunciados por padres ligados a Comissão Pastoral da Terra (CPT) a direção do Incra, de suposta corrupção entre alguns funcionários do instituto, envolvendo lotes de reforma agrária.
Casos que se arrastam desde quando o presidente da República era Fernando Henrique Cardoso.
São áreas no Sertão, Zona da Mata e Litoral. Terras pertencentes a um deputado estadual e um senador, consideradas improdutivas- destinadas a reforma agrária e com assinatura do presidente da República (autorizando a divisão do bem aos sem-terra).
Mas, no Incra de Alagoas, as ordens foram descumpridas: de improdutivas foram transformadas em áreas privadas aos dois parlamentares.
"Somente o dinheiro explica isso. Dinheiro para propina", disse o padre. Se ele mostrar o rosto ou o nome, é assassinado.
O Incra deve se pronunciar hoje sobre o assunto.