Usuário Legado
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
O acúmulo de processos no Tribunal de Justiça chega a uma conta absurda. O desembargador Tutmes Airan, por exemplo, assumiu a cadeira há pouco tempo. E já ganhou um "presente": 300 processos. Só para ele. Airan quer "zerar" esta conta em seis meses. "Tenho uma equipe de cinco assessores, todos advogados", contou.
Mais do que isso, a medida de Airan faz parte de uma outra medida, esta da presidenta do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento. Ela espera a aposentadoria do desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira para dividir os cargos de assessores do desembargador com os cinco mais novos desembargadores do TJ. Tudo para acabar com um título, que caiu no colo da gestão Elisabeth: o Conselho Nacional de Justiça considera o Judiciário alagoano o mais lerdo do país.
SEM CONCURSO
Falando em números, ordens internas do chefe do Ministério Público Estadual, Eduardo Tavares Mendes: "pensar" em concurso, para preenchimento da vaga de promotor, só em 2010. Faltam 40 promotores em Alagoas.
Os integrantes do MP acumulam até três ou quatro comarcas. No final das contas, não cuida de nenhuma. Em Satuba, por exemplo, falta promotor. Em Olho d’Água das Flores, Luiz Tenório está sozinho no combate ao polígono da maconha no sertão. Poucos queriam o cargo dele.
EM SATUBA…
Um integrante da Polícia Federal levanta uma questão, sobre o assassinato do vice-prefeito de Satuba, Célio Gomes da Silva, o Célio Barateiro: quem lucrou com a morte dele? No mundo do crime, a relação é simples: se há crime premeditado, alguém ganha algo. Pode ser dinheiro; pode ser também um "espaço". Isso considerando que Barateiro era incômodo para alguém, nos corredores do Poder… .
PASSO DE CAMARAGIBE
Lá nasceu o mestre Aurélio Buarque, o homem que eternizou seu nome no dicionário mais famoso do Brasil. Mas, Passo de Camaragibe não tem professor de Português. A ordem foi da Secretaria Estadual de Educação e Esportes: a reserva técnica não existe mais; o Governo não tem dinheiro para abrir um concurso público. E a meninada? Ora, fica sem professor!!