Usuário Legado
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Foi o procurador Sérgio Jucá quem deu o sinal de alerta: “Acompanho seu Blog, mas é preciso deixar um pouco de lado o futebol”, disse, logo depois de conceder entrevista ao programa Ministério do Povo.
Lembrei de não ter me desculpado com os leitores, considerando desnecessário, em função da repercussão dos desencontros do esporte, que ocupou quase todos os espaços da mídia por mais de uma semana.
Mas, o próprio Jucá levou o mote para este comentário, os confrontos de pontos de vista, na maioria das vezes de forma extremamente ofensiva, entre membros da Procuradoria, juristas e promotores públicos.
A principal delas a divulgação de um artigo escrito pelo procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, em resposta aos ataques recebidos por suposta omissão às irregularidades apontadas na Operação Taturana.
No escrito, ele denuncia o que chama de “homem-vagalume”, envolvido com nepotismo, defensor de pedofilia, além de acobertar uma quadrilha de estupradores e de ter acusado alguém por vários anos por um crime que a pessoa não cometeu.
Comentando o fato, Sérgio Jucá disse que faltou coragem ao procurador-geral para explicar quem é o seu “personagem” e não aceitou a carapuça de nenhuma das acusações.
No momento em que se discute responsabilidade e respeito ao dinheiro público, era de se esperar um mutirão entre “notáveis” para a solução dos problemas graves que acometem o estado, e não que pudessem descer de nível e protagonizar espetáculo público de extrema baixaria.