Novo HGE tenta tirar campanha do sufoco

O Governo inaugura hoje o novo Hospital Geral do Estado. A proposta é tentar dimininuir o caos na área da saúde alagoana, mas, não por acaso, depois de cinco adiamentos, é aberto no meio da disputa eleitoral em Maceió.
É o governadorTeotonio Vilela Filho (PSDB) quem quer salvar, não se sabe a existência de tempo para isso, a candidatura tucana de Solange Jurema. Ela tem se mantido praticamente estável nas pesquisas.
Com os ataques mirando estrategicamente o prefeito Cícero Almeida (PP), a coordenação da campanha tem tentado evitar um mal maior: a vitória de Almeida, com 70%, um fenômeno das urnas e nos estratagemas de qualquer um que fia o tecido inconstante de 2010.
Mas, até que ponto a inauguração do hospital Geral vai alterar os números ou os ânimos do eleitorado? Os próximos dias não devem mudar algo que parece definitivo nos hábitos e gostos do maceioense.
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A compra de votos virou uma epidemia no Litoral Norte de Alagoas. Há candidatos em Matriz de Camaragibe e São Luiz do Quitunde que visitam fazendas e povoados não apenas armados, mas comn disposição de obrigar os eleitores a escolherem, na marra, o candidato a prefeito talvez ungido por algum dom misterioso.
Em Matriz de Camaragibe, onde a disputa é apertadíssima, há até data da nova "derrama", neste caso, de dinheiro: será na madrugada da eleição e terá integrantes de uma igreja na cidade.
Na guerra contra a corrupção eleitoral, o placar para a Justiça indica uma derrota, praticamente anunciada.
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Falando em Governo e em dinheiro, o Corpo de Bombeiros, famoso no governo Ronaldo Lessa por mostrar suas mangueiras furadas e caminhões andando aos remendos, aguarda uma "visitinha" do governador Teotonio Vilela Filho ou do secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado.
Os bombeiros também querem mostrar melhorias. Por lá, houve investimentos não apenas da taxa de incêndio, mas do Governo Federal.
Tudo se alterou, porém, pedidos não faltam. A "listinha" só deve ser entregue quando o chefe do Executivo lembrar da existência dos bombeiros, dizem eles, praticamente à margem na Secretaria de Defesa Social.