Luis Vilar
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O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), acredita que a crise no Estado de Alagoas está prestes a acabar. O governador acredita piamente que o ajuste fiscal assinado em Brasília possa significar maior capacidade para o Estado atrair mais investimentos e conseguir fundos. Porém, ainda existe uma questão quanto à dívida pública de Alagoas, que gira em torno de R$ 6 bilhões.
A urgência é de uma auditoria nesta dívida pública. A sociedade alagoana precisa de fato saber quem é que deve aos cofres públicos e quem continua sonegando impunemente. Já era mais do que hora de uma investigação aprofundada neste sentido. Investigação que encontre portas abertas no Executivo, respaldo no Legislativo e celeridade no Judiciário, para que os devedores sejam cobrados.
Ainda há uma parcela de pessoas neste Estado – tanto física quanto jurídica – que estão acima do bem e o do mal e se aproveitam das “tetas” do público para fazer prosperar o privado. Enquanto isto não for feito, quem pagará pela dívida são todos os trabalhadores, por meio de prensas, ajustes e outros mecanismos, que mesmo possibilitando mais investimentos, significam cortes em setores que são essenciais. É um sacrifício coletivo para se alcançar o desenvolvimento, caso tudo dê certo.
No entanto, o sacrifício coletivo é feito por conta da irresponsabilidade de uma pequena parte, que por mais uma vez deve sair impune. Quem de fato deve em Alagoas? O Ministério Público do Estado de Alagoas solicitou a lista dos maiores devedores do Estado para iniciar uma investigação neste sentido. Talvez sejam os mesmos que faliram o banco estatal, os responsáveis pela dívida pública e que ainda pousam de bons moços para serem homenageados em obras públicas.
O ajuste fiscal se faz necessário por conta de sucessivos erros que se acumularam com o tempo. Agora, o Governo Federal nos coloca contra a parede para “limpar a casa, arrumar as coisas e assim poder seguir em frente”. Os termos do ajuste fiscal – no entanto – ainda precisam ser mais bem explicados para toda a sociedade, que tem que entender onde serão feitos os cortes.
O líder governista da bancada na Assembléia Legislativa, Alberto Sextafeira (PSB), destacou que o ajuste fiscal prevê aumento 0% para o servidor público. É preocupante.