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O coco não caiu

Os defensores da cassação de Renan Calheiros ou, no mínimo, de sua saída definitiva da presidência do Senado terão os próximos 45 dias para mover peças que permitam derrota do alagoano em um dos quatro processos que o acusam de decoro parlamentar.
Não será uma tarefa fácil, todavia, porque Renan deverá contar com o apoio, se não ostensivo, mas determinado do Palácio do Planalto, interessado diretamente na votação e na aprovação da prorrogação da CPMF.
Com Renan na casa, a prorrogação da CPMF corre o risco de nem ser colocada em votação. E a previsão do calendário indica que o assunto chegará para a discussão, quando a licença de 45 dias de Calheiros já tiver terminado.
Aí, ele será uma ameaça se resolver voltar, não solicitando uma nova licença. Tivesse ele feito o pedido para uma licença por um tempo maior, permitindo a votação neste período, ninguém, mais ninguém mesmo, estaria interessado em sua luta pela absolvição.
Ou seja, Renan deu uma trégua a si mesmo e a seus adversários. Que terão que tirar o coco lá em cima do coqueiro para derrubá-lo.

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