Luis Vilar
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A Executiva do Democratas acordou para os últimos acontecimentos na Terra dos Marechais e encaminhou um ofício para o partido, querendo saber sobre o que anda fazendo o presidente afastado da Assembléia Legislativa, Antônio Albuquerque (Democratas), que teve o nome citado em um desvio de mais de R$ 280 milhões do erário.
A Executiva quer saber sobre os últimos acontecimentos em Alagoas e pode inclusive submeter o ofício a Comissão de Ética do partido, resultando em um processo de desfiliação de Albuquerque.
Em outra situação, Albuquerque já confessou até o desejo de sair do Democratas, mas que isto esbarrava em questões jurídicas, pois poderia perder o mandato caso o partido ingressasse com recurso alegando infidelidade partidária.
Albuquerque – no final do ano passado – cogitou a ida para o PSC, partido de Jorge VI. Porém, agora a situação é diferente. Albuquerque corre o risco de sair da sigla, por outros meios.
O que não deixaria de ser uma mácula em seu currículo político, que anda recheado de rasuras e explicações não tão bem sucedidas. Quanto a esta mácula, é só mais uma diante do indiciamento pela Polícia Federal como líder da quadrilha composta por mais de 100 pessoas, entre eles 12 deputados estaduais. Vale ressaltar ainda que, parte dos acusados, possui relação de parentesco com o presidente do Legislativo.
A Executiva estadual do Democratas deve se reunir para discutir a situação. O partido deve aguardar ainda um pronunciamento explícito por parte do próprio Antônio Albuquerque (Democratas), já que não existe prazo para a representação. É mais uma para a coleção “inferno astral” do presidente afastado do Legislativo. Se bem que “anjinhos” no Democratas é coisa rara, como já mostrou a recente História da política brasileira, desde que a agremiação era chamada de PFL.