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O Guia, o tempo, os presságios

As semanas vão passando e o Guia Eleitoral vai acumulando estas lições patrióticas, ainda pouco à mostra nos sentimentos caetés, mas presente em alguns dos caciques ou instituições da política estadual, alguns apegados freneticamente aos seus padrinhos do momento; outros, apagados da memória, como se fossem uma resposta do tempo e do vento.
Os guias deveriam carregar estas surpresas, em tempos de Operação Taturana. Mas, não chamam a atenção, a não ser pela originalidade de alguns candidatos.

O senador Fernando Collor (PTB), por exemplo, não aparece lado a lado de ninguém; o senador Renan Calheiros (PMDB) “cola” na imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que os pemedebistas alcancem o coeficiente partidário, sem a necessidade de eleger algum vereador em Maceió, por exemplo.

O senador João Tenório (PSDB) não surgiu na campanha. Na televisão e no rádio, Tenório não é esquecido (nos bastidores), mas também não é lembrado entre os próprios tucanos.

O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) não surgiu para mudar o desenho da campanha de ataques, porém, ressurge nos guias dos esquerdistas, lembrando a fase das “luas negras”, do início do Governo.

O vice-governador José Wanderley Neto (PMDB) tem em mente Murici e Cacimbinhas. O resto é resto.

O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) incrementa o Guia de forma quase apagada, parecendo expor suas resistências em transferir votos. Quais os rumos da humanidade lessista? Ignora-se, por enquanto.

O ex-deputado federal José Thomáz Nonô (DEM), geograficamente em uma composição sempre criticada por ele, não intensificou o cultivo à caça do eleitorado; a ex-prefeita Kátia Born (PSB) nem na TV ou rádio fortalece-se com fichas de ressurreição.

E os deputados estaduais? Foram-se os tempos em que a Assembléia “era de verdade”, até aparecer a Operação Taturana para gerar esse temor, quase consolidado, de aparição de alguém na Casa de Tavares Bastos, mostrando aos votantes os caminhos das urnas.

Secretários do Governo, deputados federais, vereadores, ministros, as indispensáveis raposas da política local…

Todos fortificados a sete chaves, com acesso talvez ao futuro, quem sabe? Para 2010, faltam dois anos, a centralização pode estar lá.

O hoje é apenas um presságio adivinhado por todos eles.

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