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O habitat do caos

Ana Cláudia Laurindo- blogdeanaclaudia.zip.net
Assim como numa manhã de sol nasce o broto, a encantar o olhar de quem o percebe, no ocaso do dia, murcha o ramo castigado pelo calor do mesmo sol, retornando ao princípio que o criou.
Mas o que parece perecer no fim daquela tarde, renascerá amanhã, exemplificando a fidelidade da natureza na compensação da vida!
A natureza ensina que o princípio imutável da vida se transporta na fidelidade dos fenômenos. Não há apadrinhamento na natureza, não há negociatas ou amortecimentos, a fidelidade garante o sucesso de todos os empreendimentos.
Essa mestra tão pouco observada, geralmente agredida e usurpada, é modelo de equilíbrio e fecundidade.
Apesar de buscá-la, pouco a conhecemos!
Fazendo parte dela, preferimos o deslocamento, o caminho inverso, e somos agora obrigados a lidar com os reveses da escolha feita. Nos tornamos cada vez mais destruidores de vidas!
Essa reflexão não é um poema. Não há idílio ou lamentos. Contemplo o mundo como algo a ser tocado pelos dedos de cada um. Lamento apenas o resultado catastrófico desse toque, para o próprio mundo.
Impossível departamentalizar a vida! Natureza, políticas econômicas e sociais, seres humanos e suas culturas, interagem, interpenetram-se, são! Nossa ingerência enquanto espécie sobressaliente é que é espantosa!
Entre essas flores mortas e seus espinhos pontudos recordo o caos que tenho escolhido presenciar de olhos abertos, desde a primeira espetada que atingiu meu núcleo familiar em agosto de 2007, nas “Alagoas” cantada em ingênuos versos.
O acobertar do crime institucional, onde autoridades “protegem” autoridades infratoras dos efeitos dos próprios crimes! Isso é anomalia social pior que fungo e bactéria, apodrece a consciência, enferma a cidadania!
Hoje o governador Teotonio Vilela tenta comover o país pedindo socorro ao Ministério da Justiça! Meus olhos abertos não expressam nenhuma comoção! O governador precisa mesmo é governar com fidelidade, limpando da criminalidade as próprias instituições governamentais.
O ninho de todos os crimes está enroscado nas frestas criadas pela imunidade jurídica do próprio Estado!

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