Luis Vilar
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No sábado, dia 15, sob o efeito “rolo compressor”, a Câmara Municipal de Vereadores se reuniu para sua mais importante sessão do ano: a votação do orçamento. Quem esperava uma resposta do Executivo municipal para a desabilitação da pasta da Assistência Social se enganou. Muito pelo contrário, o prefeito Cícero Almeida (PP), pediu para cortar os gastos por lá.
De R$ 19 milhões, foi para R$ 14 milhões. O rolo compressor ainda pegou a oposição de cheio. Todas as emendas de Tereza Nelma (PSB) e João Mendes (PRB) foram vetadas, antes mesmo de saber do que se trata. A ordem, conforme os próprios vereadores de oposição, é deixá-los sem voz, nem espaço. Uma ação fácil, já que Almeida possui maioria na Câmara Municipal.
Esta maioria de Almeida causou polêmica, pois permitiu que o prefeito remanejasse 25% do orçamento de 2008, deixando assim a Câmara Municipal quase sem poder de fiscalização. É um “cheque em branco” que será dado em ano eleitoral. Concorrência desleal e muito mais obras…
O orçamento ficou fixado em mais de R$ 1 bilhão. Um acerto por parte do Executivo: prioridade para as áreas de Saúde e Educação. Como previsto, a infra-estrutura também teve lugar de destaque, afinal é o carro chefe da atual administração municipal.
Porém quando o assunto é Assistência Social, ainda causa reboliço na bancada. O vereador Galba Noaves (PRB) – que aumentou os recursos destinado a pasta, por meio de emenda – quase provoca a fúria de Pedro Alves (PDT). Ao solicitar mais dinheiro para a área social, Galba Novaes precisou ameaçar a obstrução da pauta.
Motivo: Alves havia sido orientado pelo prefeito para não aumentar os recursos daquela área. A sessão foi suspensa em busca de um acordo. O presidente Arnaldo Fontan (Democratas) garantiu a aprovação de Almeida. Uma derrota para o rolo compressor da bancada do prefeito.
Agora, os vereadores aproveitam as férias e retornam apenas no dia 15 de fevereiro…