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Há um diagnóstico que anima e aterroriza o senador Renan Calheiros (PMDB). A animação vem por conta das composições políticas: juntando famílias e políticos de peso no interior, Renan tem o apoio hoje de 90% dos prefeitos. No entorno de Delmiro Gouveia, Lula Cabeleira; no sertão,Celso Luiz; em Marechal Deodoro e Piranhas, a família Damasceno Freitas. Ainda carrega vinte prefeitos do deputado federal Olavo Calheiros.
O terror do senador chama-se Heloísa Helena. Renan não quer imaginar, hoje, o quê exatamente Heloísa pode mostrar na eleição. Nas pesquisas internas, admitem os calheiristas, Heloísa ganharia de Renan, deixando o poderoso senador à margem do segundo voto, perigoso e imprevisível. Mas, lembra um calheirista de carteirinha: seria HOJE uma vitória de Heloísa. O cenário pode mudar.
E Renan tenta transformar o cenário toda semana. Em Alagoas, levanta dinheiro público para asfaltar a estrada entre Coruripe e a praia do Gunga; quer ainda fazer o mesmo em Coruripe para "ajudar" o deputado João Beltrão. Ao prefeito Cícero Almeida, sempre entusiasmado nas pesquisas, manda recado: quem manda na eleição em 2010 se chama Renan Calheiros e Fernando Collor. Ao governador Teotonio Vilela Filho, não consegue entendimento por causa do "núcleo duro" (Álvaro Machado e Sérgio Moreira). Ao deputado Antônio Albuquerque, diz o calheirista, um recado que poderia ser uma ironia: "Para quem já teve tanto, hoje aceitar um Ideral? Por que não pedir uma secretaria da Fazenda? Ou uma Infraestrutura?".
Ao Senado, tenta aproximação para controlar o deputado federal Benedito de Lira, que hoje compõe com o senador João Tenório (tenta ser deputado federal sem Renan e ajuda Benedito de Lira na vaga ao Senado. Em troca, recebe apoio a Câmara Federal). A proposta é tratar Lira como um "siamês", por três eleições mesma posição ocupada por Teotonio Vilela Filho.

A JOÃO BELTRÃO, COM CARINHO

Na linha das composições, o governador tenta atrair, a Coruripe, depois do estaleiro, um resort de R$ 100 milhões, com investimentos ainda em condomínio de luxo. São mimos ao deputado João Beltrão, outrora crítico do chefe do Executivo. A família se divide entre Calheiros e Téo Vilela.

ELEIÇÃO DA OAB

Como um clássico CSA e CRB, incluindo a violência das torcidas organizadas, as eleições para a OAB continuam com recados de todos os lados da advocacia. Nas três candidaturas, há quem reclame dos "generais". E há quem aposte nos jovens advogados, agora em tempos de elevado prestígio: mais de 1.000 advogados se formam no Estado, todos os anos.

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