Usuário Legado
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Pouco a pouco os brasileiros vão tomando conhecimento, via fala de autoridades através da imprensa, do que realmente existe em relação as reservas gigantes de petróleo no campo de Tupi, na Bacia de Santos, descobertas pela Petrobras. O Brasil ganha, passa a um novo patamar, o de exportador de petróleo, mas a prospecção para exploração comercial oferecerá, já se sabe, muitas dificuldades para a empresa brasileira.
Falta-nos alguma coisa de conhecimento e muito, muito mesmo, de tecnologia e equipamento para se chegar ao local da reserva, retirar o petróleo e somente depois explorá-lo comercialmente.
Com a carência brasileira, evidentemente que o capital estrangeiro entrará em ação e, em contratos deste tipo, nós temos experiência, o país e seu povo perdem e os intermediários e responsáveis pelas autorizações ganham. Muito.
Em relação as reservas descobertas, a suspeita (ou dúvida) levantada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez parecem encontrar eco em informações adicionais passadas por dirigentes da Petrobras e autoridades do governo Federal.
Segundo a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, os testes realizados no campo indicam um volume recuperável de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo e gás natural, metade de todo o petróleo descoberto pelo país nos últimos 50 anos.
Mas, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ao tempo em que admite que o Brasil pode passar a ter agora uma das dez maiores reservas de petróleo do mundo, ficando entre a Venezuela e a Nigéria, esclareceu, prudentemente, que ainda não há uma estimativa definida de quanto possa haver em toda a extensão da camada Pré-Sal.
Quem está querendo enganar quem nós só saberemos com o passar do tempo.