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O problema é maior

Em iniciativa do deputado alagoano, por São Paulo, Aldo Rebelo, logo todas as expressões em língua estrangeira colocadas em vitrines, anúncios, etc, virão obrigatoriamente (força de lei) acompanhadas de sua tradução em português.
Segundo o autor da proposta – e obviamente também daqueles que a aprovaram -, uma forma de assegurar maior divulgação à nossa língua pátria, podendo significar também um esforço externo para acabar com a mania de escrever em inglês o que pode muito bem ser dito em português.
Tenho grande respeito por Rebelo, que conheci no início de sua trajetória em Maceió, e pelos que entenderam desta forma, mas acho que as expressões que o brasileiro usa comumente representam um modismo próprio de um povo sem acesso à educação e muito menos à cultura, deficiências que decorrem de más administrações públicas ao longo dos anos.
País chamado emergente – ex-subdesenvolvido – pelos seus péssimos índices sociais, o Brasil esqueceu seu povo, enquanto milionários e políticos – cada vez mais formando uma classe só – levam dinheiro para outros cantos do mundo, de onde importam o que precisam e acabam empurrando goela abaixo dos outros.
A preocupação teria que ser com mais investimento na educação, porque com mais gente sabendo ler – e tendo acesso aos livros -, o brasileiro não seria tão influenciável pelas palavras escritas em outros idiomas. Ou, no mínimo, a isso ele não daria a mínima importância.
Deve nos preocupar, isso sim, anúncio publicado esta semana em jornal de Maceió, em que um determinado cursinho comemora aprovação de um aluno seu de oitava série em nada menos do que três cursos universitários de faculdades diferentes daqui da cidade.
Todos eles com funcionamentos devidamente aprovados pelo MInistério da Educação e despejando centenas de pessoas de nível superior no mercado de trabalho.

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