Usuário Legado
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O que Alagoas ganha com a eleição de José Sarney à presidência do Senado?
Na internet, a imagem mais comum do novo (ou velho) Senado era a de Sarney ladeado pelos senadores Fernando Collor e Renan Calheiros, ambos com a imagem (vendável) de caciques da era Dilma Rousseff e os representantes desta nova (ou velha?) Alagoas.
Renan e Collor dividiram o palanque, em Alagoas, na eleição. Palavras de Collor, sobre Renan: “O que mais trabalha por Alagoas”; palavras de Renan a Collor: “Um grande aliado”.
Ambos disputam um espaço em 2014, em busca da sobrevivência política e contra a máquina estatal, liderada por Teotonio Vilela Filho, em plena campanha ao Senado. Poucos duvidam do contrário.
São três projetos pessoais, para a mesma Alagoas com um plantel de lideranças históricas- e pouco comprometidas no resgate dos índices econômico-sociais do segundo menor estado brasileiro.
Os Calheiros, na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, anteciparão a eleição de 2014, ferindo os tucanos que, em contraposição, mostrarão os “inimigos de Alagoas”, como atesta as estórias do estaleiro Eisa S.A.
E a Alagoas do dia a dia? Dos assassinatos? Das torturas pouco esclarecidas? Das famílias morando em barracas depois das cheias?
Pelo menos este pedaço indelicado era apaziguado entre os sorrisos, dos caciques no Senado.