Usuário Legado
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Os deputados retornam amanhã aos trabalhos para a abertura das sessões legislativas em ano eleitoral. Não aprovarão o Orçamento- que deve ter sessão especial convocada para data não definida.
Não apresentarão data para aprovação de ajustes no Plano Plurianual, encaminhado a Assembleia depois da crise financeira internacional. O Governo alega que o PPA, como um dos pilares do Orçamento, precisa ser aprovado com o documento que determina como e onde deve o Governo gastar o dinheiro.Neste caso, o Orçamento. Sem data, o Executivo deve esperar os ajustes.
Os técnicos do Governo avisam: não há dinheiro para aumentar os gastos da Assembleia.
E porque não existe dinheiro, não há explicação para uma manobra no regimento: baixar de três para duas o número de sessões semanais, por causa do ano eleitoral. A folga vale a partir de agosto. E sem cortes no dinheiro, R$ 113 milhões, que os deputados gastam sem explicações ou justificativas.
Também os deputados não explicarão como os integrantes da Comissão de Orçamento quebraram um acordo, firmado na sala do presidente da Casa de Tavares Bastos, Fernando Toledo (PSDB): os parlamentares teriam direito a R$ 500 mil em emendas para subvenções sociais e prefeituras. Integrantes da Comissão e os deputados Arthur Lira (PP), Isnaldo Bulhões (PDT) e Antônio Albuquerque (PT do B) tiveram o dobro do valor em suas emendas. Ou seja: R$ 1 milhão. Na falta de explicações, o deputado Judson Cabral (PT) vai pedi-las: quais os critérios para isso? Ele teve emendas rejeitadas… sem explicação e pela Comissão de Orçamento!!. Não pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), dono da caneta para os cortes, ele mesmo conhecedor da realidade dos cofres.
Auditorias sem explicações nem resultados, R$ 2 milhões- da transferência da conta salário da Assembleia do banco Bradesco para a Caixa Econômica Federal- sem rastro. 2010 não traz novidades no modus operandi da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.